data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal
O aposentado Carlos Roberto Castro Vargas, 62 anos, era tricolor gaúcho fanático. Foi tão apaixonado que era conhecido por todos pelo apelido de "Gremista". Não perdia nenhum jogo e, quando tinha a oportunidade de ir a Porto Alegre, frequentava o estádio para ver ao vivo o time do coração.
- Ele tinha coleção de pôsteres, guardava recortes de jornal e anotava todos os placares de cada jogo - relembra a única filha, Amanda dos Santos Vargas, 24 anos.
A filha também relembra que outra paixão do pai era o chimarrão, companheiro inseparável.
- Ele acordava e já fazia o mate, era como um vício. Tomava de manhã, de tarde e de noite - diz.
Nascido em Uruguaiana, Vargas também passou uma temporada no Rio de Janeiro, onde tinha parentes. No retorno à fronteira oeste do Estado conheceu a mulher, Lenir dos Santos Vargas.
- Conheci Carlos na residência de um casal de amigos. O Davi me convidou para visitá-los e disse que tinha alguém para me apresentar - lembra.
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal
Depois de quase dois anos de namoro, os dois se casaram em Rosário do Sul, em 25 de agosto de 1982, onde moraram por um tempo.
- Ele foi um amigo, marido e pai maravilhoso, sempre ativo, com espírito jovem - lembra Lenir.
Em 1997, a família veio para Santa Maria. Vargas trabalhou em uma transportadora e em restaurantes e era conhecido pela facilidade em fazer amigos.
style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: arquivo pessoal
Conforme o amigo e vizinho Márcio Daroda, 41 anos, Carlos era prestativo e solidário com quem convivia:
- Ele estava sempre oferecendo ajuda. Se visse alguém passando fome ou outras necessidades, dava um jeito de ajudar.
Carlos Roberto Castro Vargas morreu em 25 de setembro por conta de complicações relacionadas à hipertensão e a diabetes. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.